Cap 93 Guia de Sobrevivência do Extra da Academia

 Cap 93 Guia de Sobrevivência do Extra da Academia





Eleição do Presidente do Conselho Estudantil (6)

Avançar de cabeça no impossível de propósito é tolice. Se for impossível pular o muro que obstrui sua visão, então dar a volta por cima ou desistir são apenas algumas das inúmeras alternativas. Uma pessoa sábia e experiente buscaria outro método, não importa o que acontecesse. Sempre há um motivo quando o mundo inteiro considera algo impossível.

* -Pinga, pinga.

Gotas de chuva deslizam pelo teto da cabana, sucumbindo ao seu peso e caindo no chão. A garota, encostada na parede externa, olha fixamente para o céu antes de soltar um bocejo preguiçoso. Olhando para a borda do teto, seu motivo para sentar-se do lado de fora da cabana em vez de entrar é bastante óbvio — ela está esperando por alguém. Embora não tenha nenhum assunto específico com essa pessoa, e mesmo o encontro não fosse recebido com prazer, Lucy Mayrill esperou por Ed sem nenhum motivo específico. Observando a casa que deveria proteger, Lucy se sente como uma porteira, embora, na realidade, esteja mais próxima de uma hóspede indesejada; ela, no entanto, não se dá conta disso. Enrolando seus cabelos brancos, úmidos e crespos sob o chapéu de bruxa, ela passa o tempo distraída, sentindo-se estranhamente contente. Esperar, um ato inerentemente ligado ao tédio para a indiferente Lucy, paradoxalmente se instala em uma calma reconfortante enquanto ela se encosta na parede externa da cabana, esperando por Ed. Talvez seja porque este espaço de acampamento tem um significado particularmente especial para Lucy. Não importa o quão tumultuada e dramática a vida de Ed possa ser, ela sempre retorna a esta cabana no acampamento. O pensamento não é difícil de visualizar. Ele emergia arrastando-se pelos arbustos, certificava-se de que a fogueira apagada e os reforços de madeira estavam seguros com alguns chutes, depois recolhia a roupa encharcada e colocava as ferramentas propensas à ferrugem sob a cobertura. Então, depois de sacudir a água de suas roupas, ele se aproximava da cabana, cumprimentava Lucy casualmente com um aceno de cabeça, e ela respondia da mesma forma. Uma fogueira era acesa na lareira, uma lâmpada de mana acesa, e então ele se sentava à sua escrivaninha e mergulhava em seus livros de engenharia mágica. E Lucy se acomodava confortavelmente na cama com um cobertor e adormecia ao som da chuva contra a janela e o crepitar da lareira, ocasionalmente acompanhado pelo folhear das páginas do livro de Ed.

– Tatatatatat!

– Uau!

De repente, ouviu-se um farfalhar vindo de trás dos arbustos. Havia sinais de magia vindos de mais de uma pessoa. Lucy, que estivera atordoada e encostada na parede, torceu o nariz distraidamente. Visitantes eram raros naquele acampamento na floresta densa, especialmente tarde da noite e sob chuva. Se não fosse Ed, quem poderia ser? Embora curiosa, Lucy não era do tipo que pondera cada detalhe. De qualquer forma, visitantes indesejados no acampamento não eram nada agradáveis. Se fossem recebidos por Ed, o dono do acampamento, ela não teria se incomodado. No entanto, não havia garantia de que alguém não tivesse entrado sorrateiramente durante sua ausência. De fato, quando Lucy dormia no abrigo de madeira, a Professora Assistente Claire havia entrado sem ser notada e tentado se aproveitar. Normalmente, Lucy não gostava de estranhos, ainda mais se eles se intrometessem em seu santuário.

"Hum…"

Era incomum que Lucy, tipicamente indiferente e preguiçosa, se mexesse. Sacudindo seu uniforme escolar folgado algumas vezes, ela se jogou na chuva.

Afugentar intrusos indesejados não faria mal algum. Se Ed voltasse, ele apreciaria e lhe daria um tapinha na cabeça, agradecido; nada mal. Assim, ela saltou levemente na direção do som. Já havia percorrido uns bons cem metros, uma distância facilmente transponível para Lucy.

Havia duas pessoas além dos arbustos.

“Caramba, ah!”

Um cavaleiro corpulento de meia-idade, encharcado de sangue, estava caído no matagal, segurando outro cavaleiro inconsciente.

“Ah…”

“…?”

“Você… você é…!”

Cadec e Nox, que haviam sido subjugados por Ed, escaparam por pouco dos penhascos costeiros e agora estavam fugindo de volta para seus alojamentos.

Infelizmente, a rota deles os levou perto do acampamento de Ed.

O cheiro acre de sangue atingiu o nariz de Lucy.

"Socorro... por favor...! Estou... gravemente ferido...! Tropecei... rolando ladeira abaixo em direção à mata...!"

“…”

"E... meu companheiro foi atacado por animais selvagens...! Por favor, pelo menos nos leve de volta aos alojamentos para receber atendimento médico...!"

Lucy observava Nox em silêncio. Embora coberto de arranhões, estes pareciam mais queimaduras do que hematomas ou arranhões. Sinais claros de fogo mágico ou explosão. Este cavaleiro estava mentindo para ela. Pessoas em situações extremas geralmente não se dão ao trabalho de mentir para buscar ajuda.


Foi quando Lucy notou o pedaço rasgado do manto de Nox com o brasão de águia da família Rothtaylor.

“Rothtaylor.”

Lucy murmurou, fazendo Nox engolir em seco. Recuperando a compostura, Nox disse com firmeza: "Sou Nox, um vassalo da Casa Rothtaylor. Não somos suspeitos. Viemos aqui com permissão, para ajudar a Srta. Tanya Rothtaylor."

“…”

"Se nos ajudar, a Casa Rothtaylor o compensará adequadamente. Por favor, permita-nos retornar aos alojamentos."

Lucy imediatamente percebeu que aquilo era mais problemático do que aparentava. Ela normalmente não gostava de se envolver, mas o nome Rothtaylor lhe agradava. Ed pertencera àquela mesma casa. Embora excomungada e vivendo uma vida separada agora, Lucy, que acreditava ter um vínculo especial com Ed, não conseguia se livrar do nome facilmente.

Enquanto ponderava... O pescoço exposto de Cadec chamou sua atenção. O ferimento não era um ataque animal típico. Ao redor de Cadec pairava uma tênue magia elemental da água, quase imperceptível, mas clara para a sensível percepção mágica de Lucy.


Nenhum dos cavaleiros parecia ter afinidade espiritual. A aura residual sugeria uma batalha recente com um mago espiritual. Seus olhos então se voltaram para os respingos de sangue de Nox. Não era um ferimento mágico explosivo típico. O sangue havia jorrado para fora, como se viesse da frente.

Vassalos da Casa Rothtaylor, que excomungou Ed.

Sinais de batalha com um mago espiritual.

Respingos de sangue.

A antinaturalidade da presença deles naquele lugar e naquele momento.

Por fim, o olhar de Lucy pousou sobre um ferimento na perna de Cadec. Junto com resíduos mágicos, havia a marca de uma perfuração — talvez de uma flecha.

Essa percepção fez Lucy sentir um arrepio na espinha.

– Uau!

Com apenas um punho cerrado, a magia fluiu por seu corpo. Sua sensibilidade avançada a mana lhe permitiu manipular a magia como parte de seu corpo.

“Aaargh!”

Como se estivesse sendo içado pelo pescoço, Nox foi erguido no ar. Lucy, abrindo caminho pela chuva, olhou para Nox, inquisitiva.

"O que você está…?"

Uma sensação de mau presságio pesava no coração da menina.

"O que você estava fazendo?"

O ar era sufocante. Nox sentiu-se tonta, tomada pelo medo. Mesmo sem lançar um feitiço ou usar qualquer ferramenta mágica, o talento puro de Lucy exercia uma força mágica imponente. Essa demonstração bruta de poder evocava um terror inerente.

Ele poderia realmente morrer.

Tendo escapado por pouco da morte duas vezes e fugido para a Floresta do Norte, Nox agora enfrentava um inimigo imbatível.

“Fale a verdade.”

Quando a sensibilidade à magia falha, é difícil sentir a magia. Se até mesmo a percepção limitada de Nox consegue sentir a densa magia no ar, então ela é uma maga de calibre tão alto que um movimento de sua mão poderia custar a vida de alguém sem que nada pudesse ser feito em troca.

"Se você for honesto, eu te ajudo. Sozinho, você não consegue fazer nada."


Do limite do medo, uma leve misericórdia. Nox havia sobrevivido a muitas provações. Sua mente estava desgastada.

Aquele último apelo, feito pouco antes da morte, foi uma oferta que ele simplesmente não podia recusar. Por fim, Nox fez uma escolha que jamais deveria ter feito.

“Eu… matei… alguém….”

*

Nos penhascos castigados pela tempestade, o Professor Chefe de Estudos de Monstros, Flurban, pegou uma adaga no local. Ele examinou a lâmina da adaga, com sua gravação carmesim ainda vívida.

“Parece que sempre é o meu turno quando esses incidentes acontecem.”

Coçando a barba por fazer, Flurban estudou o padrão da gravura. Era uma marca de alta qualidade, raramente vista pessoalmente.

"Gravação tóxica" — fatal ao contato. Sem nenhum feltro mágico e apenas com o vestígio da gravação restante, a peça foi claramente usada.

Isso significava... que já havia baixas. Flurban suspirou profundamente. De fato, este era um grande desastre.

Ultimamente, Sylvania estava repleta de incidentes, com a sensação de que, pelo menos uma vez por semestre, catástrofes incontroláveis ocorriam.

Na beira do penhasco da Ilha Acken, vários funcionários da academia, incluindo o Professor Flurban, estavam no local, vestindo suas vestes. Eles haviam respondido a um pedido de ajuda da aluna do terceiro ano do Departamento de Magia, Yenika Faelover, e de funcionários do Triss Hall que estavam de plantão.


O professor Flurban, sendo o oficial de mais alta responsabilidade entre os entrevistados de hoje, deu a entender que a gravidade da situação estava longe de ser trivial.

A sutil diferença entre "viver" e "sobreviver" pode parecer trivial, mas suas implicações são profundas. Assim como tudo tem sua luz e sombra, a liberdade também. Se Adelle é celebrada como uma barda que louva a beleza da liberdade, então este homem personifica o peso e a escuridão da liberdade como ninguém.

Portanto, você não deve se aproximar desta cabana novamente. Mesmo com a proteção das leis sagradas, não se pode evitar acidentes como quedas, perda ou morte por hipotermia.

Ed disse isso e respeitosamente curvou a cabeça.

Peço desculpas pelo tratamento rude. Infelizmente, parece que não há ninguém por perto para compartilhar essas realidades, então assumi a responsabilidade de me exceder.

Ele se levantou, encerrando a conversa.

“Por favor, volte agora.”

Clarice não teve oportunidade de responder. Ela nem conseguiu começar a se dirigir a Ed quando ele se virou para sair.

Eles precisavam voltar para o Salão Ophelius antes que a nevasca se intensificasse. A orientação de Bela tornaria o retorno rápido. De volta à Mansão, eles poderiam se aquecer com uma sopa deliciosa em um ambiente aconchegante, sentados em uma sala arrumada, enquanto a nevasca se transformava em uma história distante do lado de fora da janela.

Segurando a mão de Bela e saindo do acampamento, Clarice conseguiu olhar para trás.

Ed, despedindo-se deles, retornou à cabana, carregando o machado. A cabana permaneceria fria e pesada com o cheiro de sangue, uma dura realidade se impondo novamente. A lembrança daquela cena não desapareceria facilmente da mente de Clarice. O garoto não parecia sobrecarregado por sua gravidade; para ele, suportar tais dificuldades era simplesmente parte da sobrevivência.

Clarice se lembrou de ter lido que até os cisnes bonitos nadam feio debaixo d'água. A vida em liberdade era igualmente complexa. Ela jamais poderia imaginar tamanha profundidade por trás da aparição inicial de Ed, defendendo o altar do cume.

“Sr. Belle.”

“Sim, Lady Clarice.”

“Sinto muito por lhe causar tanto problema.”

"Era apenas meu dever. Por favor, não se preocupe com isso."

Enquanto atravessavam a nevasca, Clarice olhou para trás, em direção à cabana, várias vezes. Era a primeira vez, desde que chegara a Sylvania, que sentia ter encontrado um veterano digno de respeito. Tal encontro teria sido impossível na cidade sagrada.

Belle, alheia aos seus pensamentos, suou ao ver Clarice olhando para a cabana.

'Será que é? Não, não é... Será que é?'

À medida que a nevasca avança e o inverno se esvai lentamente, cada um vivencia seu próprio inverno de forma diferente. Alguns se dedicam a pesquisas sobre engenharia mágica, outros conversam com espíritos perto de uma janela e outros completam livros de contabilidade no aconchego de seus quartos. Cada um encontra sua maneira de suportar a estação, desde estudantes diligentes e cavaleiros fracassados até guardiões das planícies do norte e espadachins tímidos escondidos em seus quartos.

Na residência real, uma princesa de cabelos platinados senta-se silenciosamente perto da janela. Observando a neve cair, a Princesa Phoenia abaixa o olhar e toma uma pequena decisão. Com a primavera e um novo semestre se aproximando, era um momento de mudanças, incluindo a próxima eleição para presidente do conselho estudantil. Amplamente considerada uma forte candidata devido ao seu amplo apoio em toda a academia, Phoenia Elias Clorel decide: "Eu escolho não concorrer..."

Para Ed Rothtaylor, essa declaração foi semelhante ao desmoronamento de todas as instalações e ao início de todas as calamidades.

Lucy permaneceu inexpressiva, pressionando seu chapéu de bruxa com uma mão e falando friamente.

“Lucy…!”

Imagens de Tanya, que ardia em vingança por Ed, estavam gravadas na mente de Lucy. Poderia ter sido descartado como mera rivalidade entre irmãos, mas Lucy, com seus sentidos aguçados, conseguia sentir a sinceridade nisso até certo ponto. O poder de Tanya era insignificantemente fraco, e o próprio Ed parecia não se importar muito, então Lucy deixou o assunto sem resposta. Era natural para Lucy, que normalmente não se envolveria se Ed não se importasse.

Mas isso era um claro exagero. Ela nunca imaginara que chegaria a uma tentativa de assassinato, especialmente de uma forma tão desajeitada e óbvia. Era mais do que um ato precipitado; era loucura. Todas as evidências apontavam diretamente para Tanya Rothtaylor. Logicamente, os guardiões de Tanya não cometeriam tal ato sem o seu consentimento, pelo menos na opinião de Lucy, sem considerar a influência de Crebin à espreita.

“Lucy!”

Ignorando o chamado de Yenika, a magia começou a girar em torno de Lucy.

Uau!

Yenika tentou agarrar Lucy rapidamente, mas quando ela recuperou os sentidos, Lucy já tinha ido embora.

"O que…?"

Por onde o redemoinho passou, nada restou. Nem os pertences de Lucy nem de Ed estavam lá. Quando a tempestade passou e Yenika ajustou o capuz do manto, sua atitude inesperadamente calma deixou a Professora Flurban bastante intrigada.

“Senhorita Yenika, do que se trata…?”

"Precisamos ir atrás de Lucy agora! Antes que a situação piore!"

Bum!!

Do alto, destacava-se o Ophelius Hall, com seu roseiral delicadamente envolto em arco. Incluindo o terraço, o prédio de seis andares era enorme, justificando seu status como um dos marcos da Sylvania Academy.

Naquele jardim de rosas, duas figuras caíram no chão na ampla praça central.

Barulho

“Gr…gh… tosse, tosse.”

Contidos pela magia de Lucy, Cadec e Nox foram abatidos. Cadec ainda estava inconsciente, mas Nox permaneceu consciente em meio ao jardim de rosas chuvoso.

Olhando para cima, era possível ver a fachada do Ophelius Hall. O quarto de Lucy ficava no terceiro andar, ao lado do de Tanya.

Lucy lançou um feitiço de explosão de nível inferior, "Som de Explosão", naquela janela.

Estrondo!

Uma explosão inesperada. Embora a magia defensiva da mansão tenha sido ativada, foi insignificante contra o poder de Lucy. Um lado da sala desabou e, em meio à poeira crescente e à chuva torrencial, Tanya não estava em lugar nenhum. Sua ausência era esperada.

Lucy, com a expressão ainda fria, olhou para Ophelius Hall.

“Que barulho foi esse?!”

"Chame a chefe das camareiras! Tem alguma coisa acontecendo!"

"É um ataque?! Devemos correr agora?!"

O pânico ecoou pelas janelas da mansão após a explosão abrupta. A zeladora-chefe do prédio, a chefe dos criados Belle Mayar, ao ver a figura de Lucy, engoliu em seco.

No jardim de rosas chuvoso, na praça central, visível de todas as janelas da mansão, estava uma garota, imersa em seu chapéu de bruxa e segurando um casaco surrado do uniforme escolar masculino, com um arco longo etéreo flutuando ao lado. Invisível sob o chapéu, a garota encarava a mansão silenciosamente em meio à chuva.

"Senhorita Lucy…? O que exatamente é…?"

Enquanto falava, Bela teve uma vaga intuição. Ela já havia limpado a bagunça de Lucy há muito tempo. Apesar de viver descuidadamente e com indiferença, Lucy nunca cruzou a linha.

Com seu imenso talento mágico, ela nunca abusou de seu poder contra as criadas nem o usou para oprimir outras pessoas. Assim, ver Lucy lançar um feitiço explosivo em Ophelius Hall foi chocante, mas Belle Mayar, logo ela, tinha certeza.

Calmo, quieto e composto, mas…

Lucy havia perdido a razão.

O motivo não estava claro, mas a aura que fluía de baixo do chapéu de bruxa indicava que qualquer coisa poderia acontecer.

Bela fez as criadas pararem, que haviam sacado suas espadas, com um gesto.

"Senhorita Lucy. O que a senhora está fazendo?"

Em meio à chuva, Lucy, apertando seu chapéu, falou suavemente.

“Traga Tanya.”

A magia explodiu novamente, e os dois guardiões foram erguidos no ar.

"Gá, ah! Tosse!"

Com Nox se debatendo no ar atrás dela, Lucy reiterou gentilmente.

“Traga Tanya.”


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