Capitulo 240 Guia de Sobrevivência da Academia Extra

 Capitulo 240 Guia de Sobrevivência da Academia Extra



***Batalha de Subjugação de Bellbrook (8)***

O círculo mágico que se espalhava do Jardim de Rosas do Salão Ophelius havia crescido enormemente, envolvendo todo o Salão Ophelius. Embora a maioria das criaturas demoníacas não conseguisse penetrar o círculo mágico defensivo e não conseguisse entrar no Salão Ophelius, algumas com fortes poderes antimagia conseguiram romper as defesas do Salão Ophelius.

As criaturas capazes de romper a magia defensiva do Salão de Ophelius eram bastante raras. No entanto, dada a imensa escala da horda demoníaca invasora, o número de criaturas tão especiais não era desprezível.

– Clang! Clang!

– Uau!

Os sons de espadas colidindo e magia explosiva encheram a entrada do Salão Ophelius.

As damas do Salão de Ophelius eram famosas por sua versatilidade. Naturalmente, algumas eram habilidosas em combate, e aquelas em níveis mais altos podiam até mesmo manejar magia intermediária.

Apoiados por sua força combinada e pelo círculo de defesa especializado do salão, eles continuaram a manter a linha de frente com relativa facilidade.

– Bum! Bum!

Além disso, os alunos alojados no Salão Ophelius eram, em sua maioria, os melhores. Não eram apenas as criadas que possuíam excelentes habilidades de combate; até mesmo os residentes do dormitório eram formidáveis. E devido à sua localização estranha, um tanto afastada dos alojamentos principais, as criaturas se concentravam principalmente nessas áreas centrais, sem pensar muito em invadir o Salão Ophelius.

Todos esses fatores se interligavam, garantindo que Ophelius Hall mantivesse uma sólida postura defensiva mesmo quando as residências reais estavam em perigo.

“Criaturas demoníacas estão invadindo uma brecha no círculo de defesa do sul!” relatou uma voz.

"Não temos empregadas domésticas de sobra agora! Enviem todo o pessoal disponível para a brecha e segurem-na!"

No comando central do Ophelius Hall, a criada chefe Belle Mayar dava ordens no centro de comando improvisado montado no espaço de trabalho das criadas.

Não apenas as empregadas, mas também os estudantes residentes estavam unidos no esforço de repelir as criaturas demoníacas.

No entanto, essa era a extensão de sua capacidade. Não havia espaço para prestar assistência em nenhum outro lugar; alcançar outro acampamento de sobreviventes através da horda demoníaca era quase impossível, quanto mais escoltar quaisquer sobreviventes encontrados de volta ao Salão Ophelius em segurança. Tudo o que podiam fazer era resistir e torcer por uma mudança na situação.

“Houve algum contato com Lortelle Hall ou Dex Hall?”

“Recebemos notícias do Lortelle Hall. Eles sofreram danos graves, mas de alguma forma estão conseguindo proteger os alunos. Mas... Dex Hall... perdemos o contato...”

Belle Myria fechou os olhos com força ao receber o relatório, sinalizando que não havia espaço para pânico. A situação no Dex Hall, considerando sua grande escala e seus numerosos moradores, devia estar terrível a essa altura. Não seria surpreendente se estivesse completamente sobrecarregado.

“Não podemos fazer nada além de garantir que os alunos que estamos protegendo estejam seguros e perseverem o máximo que pudermos…”

Nesse momento, Bellbrook rugiu mais uma vez.

Com cada rugido agudo cortando os céus acima da Ilha Acken, a aura mágica entrelaçada com o som ficava cada vez mais poderosa — um indicador indesejado de que o selo de Bellbrook estava enfraquecendo.

Se Lucy Mayrill não conseguia mais deter o monstro, ninguém mais conseguiria, pois ela já estava ultrapassando seus limites.

“Ahhhhhh!”

“Ughhh!”

As criadas gritaram enquanto caíam no chão, abatidas pelo efeito mágico.

Belle Myria franziu a testa e olhou para fora. Bellbrook, mais uma vez, abriu sua enorme bocarra, acumulando poder mágico.

Bellbrook estava focado em seu alvo – Lucy Mayrill, que obstruía sua liberdade, juntamente com as correntes da foca, que tentavam arrastá-lo de volta para as profundezas do mar. Mas mesmo seus efeitos colaterais estavam começando a desestabilizar o círculo de defesa de Ophelius Hall, pois a magia de Bellbrook possuía inerentemente o poder de neutralizar círculos de proteção e contramagia.

Embora pudessem resistir diversas vezes, se Bellbrook revivesse completamente e liberasse seu poder, Ophelis Hall não conseguiria mais manter uma postura defensiva.

Rezar era a única estratégia que lhes restava.

– Bum!

Aproveitando o momento, uma enorme criatura parecida com um morcego forçou passagem através do círculo de defesa rachado e se agarrou à parede externa do Salão Ophelius.

“AAAAAAAH!”

"Não entre em pânico! Use toda a sua magia!"

Os estudantes gritaram de terror e, em meio ao caos, alguns mantiveram a compostura.

Belle Myria se levantou da mesa e olhou pela janela. O olho da criatura morcego preencheu o vidro, espiando ameaçadoramente para dentro.

Sem hesitar um segundo, Bela sacou sua espada e a enfiou no olho do morcego.

- Colidir!

– Grito!

O vidro da janela se estilhaçou, e a criatura dolorida se debateu e caiu para trás, da parede, caindo no Jardim de Rosas.

Belle Mayar prendeu a respiração, encarando a fria percepção de que até mesmo a magia protetora deles estava chegando ao limite. Embora a situação fosse terrível, a inação não era uma opção.

Evacuem os alunos para as instalações subterrâneas! A ameaça das criaturas só vai se intensificar! Para minimizar as baixas, precisamos esconder os alunos imediatamente!

Ela deu suas ordens enquanto pegava outro florete da parede e caminhava em direção à porta do centro de comando.

Lembrem-se: nosso dever é proteger a segurança dos alunos a todo custo. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para salvar o maior número possível de alunos.

“Sim, entendido…”

“Comunicaremos isso também às empregadas posicionadas ao longo do perímetro.”

Belle Mayar assentiu e correu pelo corredor.

Assumir a liderança como camareira-chefe não era a escolha mais sensata, pois a perda de um comandante poderia destruir sua cadeia de comando. Mas, à medida que a situação se tornava cada vez mais desesperadora, até mesmo um combatente adicional era crucial. E, portanto, a própria Belle Mayar não podia simplesmente ficar de braços cruzados.

Ela agarrou o florete com mais força ao entrar no corredor, onde agora mais dois morcegos monstruosos estavam pendurados nos vidros da janela.

– Bang! Bang!

- Colidir!

As janelas do corredor se estilhaçaram quando os braços das criaturas se estenderam por elas, destruindo vários artefatos e decorações, com o objetivo de matar qualquer humano ao alcance com seus gritos assustadores.

Belle Mayar estava reunindo sua magia para um feitiço quando de repente,

– Swish!

Um dos morcegos investiu contra ela, mas sua cabeça foi abruptamente decepada.

Confusa com a rápida mudança na situação, Belle Mayar logo avistou um garoto entrando pela janela e rapidamente deduziu o que havia acontecido.

O garoto, tendo escalado a parede rapidamente com agilidade mágica, cortou a cabeça do morcego monstruoso com uma série de movimentos fluidos, indicativos de sua experiente experiência em combate.

Depois de rolar no chão coberto de vidro e se levantar, sacudindo o sangue da espada, o garoto revelou ser Zix Effelstein.

“Estou aliviada em ver que você está segura, Belle.”

“Mestre Zix. Quando você…?”

"Acabei de chegar. Taely e Aila também estão comigo. A situação no Ophelius Hall não parece muito promissora."

O círculo de defesa, antes considerado estável, estava ficando mais instável a cada momento.

“Dadas as circunstâncias, não há tempo para explicar toda a situação, certo?”

"Sim, isso mesmo. Foi sensato da sua parte ter chegado ao Salão Ophelius. Agora, devemos ir para as instalações subterrâneas imediatamente..."

"Não estou aqui para buscar refúgio, mas para buscar alguém. Aposto que Elvira deve estar aqui, em seu quarto, reunindo suas ferramentas e reagentes alquímicos."

Estava muito claro como seus colegas se comportariam depois de passarem tanto tempo juntos.

Zix escalou o braço do morcego restante, torcendo seu corpo e cortando-o com um golpe limpo de sua espada.

O braço esquerdo do morcego caiu, e ele gritou enquanto despencava no pátio atrás do corredor.

Para derrotar Bellbrook, o conhecimento de alquimia de Elvira é essencial. Com os professores do Departamento de Alquimia inacessíveis, ela é a única alquimista de alto escalão disposta a nos acompanhar.

“Você planeja… derrotar Bellbrook?”

Bela perguntou incrédula.

"Se alguém consegue, é a Taely. Não vamos ficar de braços cruzados."

Zix limpou o sangue de sua lâmina antes de se voltar para a janela quebrada, decidindo:

“Por mais que eu gostaria de participar da defesa no Ophelius Hall… temos assuntos mais urgentes para tratar.”

"Então não é brincadeira."

Muitos já se sacrificaram. O veterano Ed permaneceu intencionalmente no local mais perigoso para salvar Taely. Deixei o grupo de sobreviventes na praça dos estudantes, mesmo com Elka ainda lá, tudo por esse motivo.

Zix estava convencido de que eles tinham uma única responsabilidade: lidar com a maior ameaça.

“Temos que derrubar Bellbrook.”

Não era apenas Ophelius Hall que estava em perigo.

O mesmo aconteceu com os sobreviventes na praça estudantil, liderados pela presidente do Conselho Estudantil, Tanya. Apesar de terem conseguido chegar aos blocos residenciais, sofreram perdas significativas, especialmente desde que Zix, um de seus mais importantes recursos de combate, havia partido.

Apesar das baixas, Tanya avançou em direção ao bloco residencial, determinada a salvar o máximo de pessoas possível.

O Santuário na Catedral Acadêmica, com Santa Clarice no comando, estava à beira de ser invadido por multidões demoníacas, e o grupo de sobrevivência no Campo de Treinamento de Estudantes, centrado em estudantes de combate, também enfrentava pesadas perdas.

A Elte Commerce, tendo perdido um terço de seus comerciantes diretos com o desabamento da Ponte Mekses, defendia desesperadamente suas instalações das criaturas demoníacas. E corriam rumores de que a residência real quase fora invadida.

“Ainda assim, precisamos reagir”, afirmou Zix.

"Não temos intenção de aceitar a morte passivamente. Então, lamentavelmente, precisamos levar Elvira conosco."

Elvira correu para o Salão Ophelius, determinada a garantir sua pesquisa alquímica, priorizando-a mesmo naquela crise — uma prova do foco de sua vida na alquimia. Talvez ela não tenha previsto a gravidade da situação.

Depois de se separar de Elvira na praça dos estudantes, Zix mal conseguiu se juntar à guarnição mais próxima, o que foi o fim da história.

No Campo de Treinamento de Estudantes, um grupo de estudantes da divisão de combate formou uma guarnição ao redor de Tyke.

Lá, Zix sentou-se de joelhos, refletindo sobre a situação cada vez mais terrível.

O homem tremendo de joelhos e com a cabeça baixa é Clevius Nortondale.

Apesar de ser descendente da distinta família marcial, os Nortendales, e até mesmo deter o título de melhor do segundo ano... Clevius estava tremendo de terror.

O número de mortos era muito grande, e o céu estava tomado pela quantidade de bestas demoníacas, a um ponto que parecia impossível de controlar.

Se ele ficasse parado, a morte era certa. No entanto, ouvir o rugido do dragão celestial cobrindo o céu enchia o coração de um terror sufocante.

Com a chegada desse desastre colossal, contra o qual suas próprias mãos nada puderam fazer, ele se lembrou mais uma vez de quão frágil sua existência realmente era.

“Por que aquele cara… por que ele teve que se juntar a esta guarnição…?”

“Ele pode empunhar uma espada… mas no momento em que uma luta começa, ele é o primeiro a fugir!”

"Enquanto todos os outros estão lutando com suas vidas em risco, o covarde patético... por que o Sênior Tyke não o expulsa?"

"Deixa pra lá, o veterano Tyke deve ter seus motivos. Por enquanto... concentre-se em defender os arredores da guarnição!"

“Você acha… merda… que eu quero ser… assim… ugh… soluço…”

À primeira vista, era uma visão lamentável. Um homem, supostamente forte, agarrava as mãos trêmulas, tentando desesperadamente não chorar.

Mas o que ele poderia fazer a respeito do medo? As emoções humanas não são algo que se possa controlar à vontade.

Só porque todos os outros lutaram bravamente, não significava que ele também tivesse que ser corajoso. Como uma chama que ardia por um breve instante, a lembrança dele golpeando Lucy com a espada parecia de um passado distante.

Um homem patético permanece patético até o fim. Nenhuma explosão de coragem poderia mudar radicalmente um núcleo podre.

Agora, ele não se importava com os alunos ao seu redor zombando dele pelas costas. Ele passara a vida inteira sendo desprezado; ser afetado por cada comentário tornaria a vida normal impossível.

Apenas medo em cima de medo.

“Sério… merda… por que eu tenho que passar por isso… por que…!”

Cada aluno que passava estalava a língua em desdém ao vê-lo agarrando os joelhos e rangendo os dentes de medo, escondido no canto de uma guarnição supostamente segura.

Até os mais novos chamaram descaradamente Clevius de covarde, não apenas os mais velhos.

Propuseram a Tyke, o líder da guarnição, expulsar Clevius, que teimosamente se manteve afastado enquanto todos os outros, com suas espadas, corriam para a linha de frente. Alegaram que sua presença só prejudicava o moral da guarnição.

Entretanto, Tyke manteve Clevius dentro da guarnição, tentando salvar o máximo de pessoas possível, recusando-se a expulsá-lo apenas por ser um covarde.

Clevius sabia que ele era um covarde, um egoísta, um medroso e apenas lixo humano.

Tyke, que de certa forma havia cuidado de tal pessoa, era um verdadeiro líder, uma boa pessoa, merecedor do respeito de todos.

Sentindo o abismo da diferença, Clevius não tinha intenção de tentar ser como Tyke.

Ele sabia melhor do que ninguém que era um rato vivendo nos esgotos. Um rato encharcado no fedor dos esgotos não pode atingir a pureza, não importa o quanto tente.

Os olhares frios dos alunos não o incomodavam. Ele estava acostumado a tanto desdém.

Tudo o que ele estava fazendo era lutar para permanecer vivo.

E foi assim que Clevius sobreviveu.

Ele não era tão desesperado quanto Ed Rothtaylor, nem tão nobre quanto Tyke Elfellan, e certamente não era totalmente vil. Ele apenas vivia uma vida de covarde e indeciso.

Clevius olhou para as próprias mãos. Aquelas mãos vazias tremiam apenas de medo.

"O Salão de Ophelius está prestes a ser invadido! Sua guarnição também pode não estar segura por muito mais tempo!"

Então, um estudante entrou correndo e relatou em voz alta para Tyke. A urgência em sua voz ressoou por toda a guarnição.

"O quê? Achei que o Salão Ophelius estivesse seguro com seus feitiços de barreira protetora."

“Parece que a magia de Bellbrook o afetou…”

"Então, esses estudantes terão que buscar refúgio. Se algum estiver vindo para cá, precisamos nos preparar para acolhê-lo."

"Não, sênior Tyke. A maioria deles provavelmente se refugiará nas instalações subterrâneas. Mesmo assim... uma vez que o Salão Ophelius seja invadido, não há garantia de segurança."

Honestamente, a guarnição que resistiria ou cairia era completamente uma questão de sorte.

Aqueles que tivessem a sorte de atrair menos criaturas demoníacas de alto nível resistiriam por mais tempo, enquanto aqueles que, infelizmente, fossem cercados por elas, cairiam rapidamente. Era só isso.

A residência real teve azar, enquanto este campo de treinamento teve mais sorte. Essas pequenas diferenças de destino eram tudo o que separava os vivos dos mortos.

Tyke franziu a testa e suspirou profundamente, mas não havia como ajudar Ophelius Hall naquele momento. Sua própria guarnição mal conseguia se manter à tona.

"Só nos resta torcer para que fiquem em segurança. Por enquanto, precisamos reunir os sobreviventes de dentro dos prédios de combate!"

Tyke tomou sua decisão rapidamente e falou. Não foi um julgamento errado.

Na pior das hipóteses, os alunos do Ophelius Hall poderiam ficar completamente expostos à ameaça das criaturas demoníacas, mas tudo o que Tyke podia fazer era ter esperança e mais esperança.

"Descansaremos por mais trinta minutos e depois partiremos em busca de sobreviventes no distrito de treinamento ao norte! Quem vier, prepare seu equipamento!"

Tyke gritou e agarrou os nós dos dedos. Precisava se mover rápido se quisesse reunir mais sobreviventes na guarnição.

Foi uma marcha forçada e dura, mas não houve reclamações de ninguém sobre a agenda apertada.

Naquele momento, os olhos de Tyke avistaram Clevius.

Clevius, como se estivesse em transe, levantou-se do seu lugar, ergueu uma espada na bainha e começou a se mover em direção à saída da guarnição.

Assustado, Tyke saltou e agarrou Clevius pelo ombro.

"Clevius! Aonde você vai? Lá fora é um inferno!"

Tyke entendeu a pressão que Clevius estava sofrendo por parte dos outros estudantes da guarnição.

É por isso que Tyke tinha alguma consciência de Clevius. Mas nunca imaginou que Clevius, tomado pelo medo, subitamente sairia da guarnição.

Não importava como se olhasse, Clevius era um covarde. Tyke não esperava que ele se voltasse para o exterior em um desastre como aquele.

Clevius, com uma calma assustadora nos olhos, agarrou o pulso de Tyke com força e soltou seu ombro.

Com uma mudança tão repentina de comportamento, Tyke examinou os olhos de Clevius. Mas, em vez de tremer de medo, o olhar de Clevius estava infinitamente calmo.

"Para onde você vai? Em tempos como este?"

Elvira tinha ido para Ophelius Hall — esse fato trivial pesava muito na mente de Clevius, talvez porque, no final, ele fosse apenas um covarde.

Vivendo uma vida dominada pela preocupação, é rápido como as preocupações desnecessárias se multiplicam.

Ele pode pensar que isso também é uma preocupação indevida, mas outro medo se apodera do coração de Clevius com tanta urgência quanto o terror da morte.

É a possibilidade… de Elvira morrer.

Aquela fanática por alquimia de temperamento explosivo que sempre irrita Clevius, o importuna, levanta a voz desnecessariamente e fica brava por coisas triviais.

“…”

Clevius, segurando o pulso de Tyke, olhou para ele por um instante. Sendo uma pessoa tão boa a ponto de se importar com alguém tão patético quanto ele, Clevius não queria se preocupar ou esperar algo desnecessário.

“Só dando uma volta.”

Foi o que ele disse enquanto se dirigia ao coração da academia, um lugar que de outra forma seria parecido com o inferno.

Entretanto, Tyke, gelado até os ossos, não conseguiu parar Clevius e apenas observou enquanto ele deixava a guarnição.

Ao sair da guarnição do campo de treinamento de combate, Clevius sentiu uma faca cravar-se profundamente em seu ombro.

Uma agonia terrível surgiu, provocando um gemido involuntário, mas depois de um tempo, a dor diminuiu.

Ele se inclinou para frente, ofegante, e com os olhos vermelhos de sangue, Clevius observou a horda de criaturas demoníacas que cercavam a guarnição.

Sua espada, tingida com magia de sangue, foi desembainhada como um raio de luz. A lâmina ensanguentada começou a caminhar.

Quando ele voltou a si, o caminho estava encharcado de vermelho com o sangue derramado pela tribo dos demônios.

* * *

Taely McLoir estava sentado no Rose Garden de Ophelius Hall, cuidando laboriosamente de seus ferimentos.

Aila Triss, que havia chegado ao Ophelius Hall com Taely, estava correndo por aí procurando por Elvira.

Zix Effelstein estava cortando um morcego gigante que ameaçava Belle Mayar e explicando a situação.

Lortelle Keheln estava em frente ao prédio comercial, disparando magia de gelo diretamente para protegê-lo.

Pheonia Elias Clorel estava conduzindo o Imperador Clorel pelo corredor da residência real para escapar das criaturas demoníacas.

Elvira Eniston estava… reunindo todos os materiais reagentes em seu quarto,

E Clevius Nortondale estava sozinho varrendo as criaturas demoníacas dentro da academia enquanto se dirigia para Ophelius Hall.

Reunir todos os membros da equipe de subjugação de Bellbrook parecia exigir mais tempo, mas... o fato de todos estarem vivos era encorajador.

Entretanto, a equipe de subjugação de Sylvania, centrada em Ed Rossteiler, estava... quase sem progresso.

Eles haviam sido desviados da história principal da Espadachim Fracassada de Sylvania, puxados para correntes completamente diferentes. Havia aqueles que ainda podiam ajudar Ed sem afetar a força da força de subjugação principal...

Ed Rothtaylor, Yenika Faelover, Sella Aenir Clorel se reuniram,

Mas Lucy Mayrill estava exausta, mal conseguindo se segurar enquanto confrontava Bellbrook sozinha.

Santa Clara nem sequer pensava em abandonar a guarnição da catedral,

E Tanya Rothtaylor estava no seu limite, apenas gerenciando os sobreviventes de sua guarnição.

Enquanto a situação se desenrolava dessa forma, o fim do mundo se aproximava silenciosamente.

A Grande Sábia Sylvania observou o mundo desmoronar com um sorriso amargo.

Entre as muitas variáveis que tentavam deter Bellbrook, a que precisava ser removida primeiro estava gravada em seus olhos.

Era… a presença de Lucy Mayrill, quase no mesmo nível da selada Bellbrook em combate.

– Bang!!

Em meio aos escombros da torre parcialmente destruída da academia, Lucy Mayrill foi esmagada.

Levantando-se da poeira, Lucy balançou a cabeça e olhou para o céu que se desintegrava.

Com Bellbrook e a figura flutuando com um cajado à sua frente.

A Grande Sábia Sylvania… olhava para Lucy com um sorriso medonho. Atrás dela, Bellbrook lutava visivelmente.

“Não importa o que aconteça… é muita coisa para lidar com as duas coisas ao mesmo tempo…”

Lucy tirou o casaco da escola e se levantou, apesar do ferimento. Era a primeira vez que ela sofria tamanha lesão. Sua blusa da escola estava toda vermelha de sangue.

Mesmo assim, Lucy Mayrill não recuou. Como sempre, com uma expressão vazia, ela olhou para o céu.

Ela não tinha certeza de quanto tempo conseguiria aguentar.

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